A ideia de lançar uma cerveja da Velhas Virgens nasceu numa mesa de bar?
A gente fala muito disso nas músicas: boemia, bebedeira e farra. E sempre tocamos no assunto da cerveja. Quando a lançamos o nosso primeiro disco, em 1995, até fizemos um rótulo e colamos em garrafas de cerveja normais para fazer divulgação. Então, é uma ideia que já existe há muito tempo. Nós temos amizade com o Reynaldo Fogagnolli. A gente conversou com ele e calhou de tudo dar certo.
A gente fala muito disso nas músicas: boemia, bebedeira e farra. E sempre tocamos no assunto da cerveja. Quando a lançamos o nosso primeiro disco, em 1995, até fizemos um rótulo e colamos em garrafas de cerveja normais para fazer divulgação. Então, é uma ideia que já existe há muito tempo. Nós temos amizade com o Reynaldo Fogagnolli. A gente conversou com ele e calhou de tudo dar certo.
Como vai ser a primeira cerveja Velhas Virgens?
A nossa intenção é lançar uma cerveja com um sabor diferente. Muita gente está dizendo que existe harmonização de cerveja com alimentos. A nossa cerveja harmoniza com mais cerveja. É para beber e se divertir. A cerveja é uma bebida descompromissada, e as pessoas estão querendo transformá-la em vinho. A gente quer recuperar a coisa da bebida divertida.
A nossa intenção é lançar uma cerveja com um sabor diferente. Muita gente está dizendo que existe harmonização de cerveja com alimentos. A nossa cerveja harmoniza com mais cerveja. É para beber e se divertir. A cerveja é uma bebida descompromissada, e as pessoas estão querendo transformá-la em vinho. A gente quer recuperar a coisa da bebida divertida.
Já tem slogan?
Sim. Um deles é esse mesmo: “a cerveja que combina com mais cerveja”. O outro é: “beba em alto volume”.
Sim. Um deles é esse mesmo: “a cerveja que combina com mais cerveja”. O outro é: “beba em alto volume”.
A cerveja Devassa contratou a Sandy como garota-propaganda. Quem será a estrela dos anúncios da cerveja da Velhas Virgens?
Estamos programando vídeos virais com o Cavalo, o Tuca e eu ao lado de uma panela, como se estivéssemos fazendo a cerveja. Vamos jogar algumas coisas malucas, como o sapato do Elvis Presley. Mas, se tivesse que escolher alguma garota-propaganda, poderia ser a Amy Winehouse, que bebe de verdade. A Sandy não convence ninguém. Poderia ser também a Juliana, a nossa vocalista. A Ângela Ro Ro também seria ideal. Ela gosta de bebida, e teria que ser uma pessoa iniciada.
Estamos programando vídeos virais com o Cavalo, o Tuca e eu ao lado de uma panela, como se estivéssemos fazendo a cerveja. Vamos jogar algumas coisas malucas, como o sapato do Elvis Presley. Mas, se tivesse que escolher alguma garota-propaganda, poderia ser a Amy Winehouse, que bebe de verdade. A Sandy não convence ninguém. Poderia ser também a Juliana, a nossa vocalista. A Ângela Ro Ro também seria ideal. Ela gosta de bebida, e teria que ser uma pessoa iniciada.
Como foram os testes para aprovar a cerveja?
A cerveja é uma bebida muito diferente do vinho, por exemplo, porque você pode temperar com o que quiser. Existe uma forma básica, clássica, mas você pode acrescentar ingredientes para dar o seu sabor. Por gostar de cerveja, a gente consome vários tipos de IPA. A gente sentou na fábrica do Reynaldo, experimentamos algumas e decidimos. Na primeira prova, a gente achou que carecia de um pouco mais de corpo, amargor. Nós fizemos um lançamento na Beer Experience [festival de cervejas especiais que aconteceu em São Paulo no último dia 20], e as pessoas gostaram. Mas a definitiva vai sair com um pouco mais de corpo.
A cerveja é uma bebida muito diferente do vinho, por exemplo, porque você pode temperar com o que quiser. Existe uma forma básica, clássica, mas você pode acrescentar ingredientes para dar o seu sabor. Por gostar de cerveja, a gente consome vários tipos de IPA. A gente sentou na fábrica do Reynaldo, experimentamos algumas e decidimos. Na primeira prova, a gente achou que carecia de um pouco mais de corpo, amargor. Nós fizemos um lançamento na Beer Experience [festival de cervejas especiais que aconteceu em São Paulo no último dia 20], e as pessoas gostaram. Mas a definitiva vai sair com um pouco mais de corpo.
Vocês tomaram muita cerveja até chegar no resultado final?
Ah, a gente adora experimentar! Ficaram com medo que o pessoal não gostasse no Beer Experience, mas a gente avisou: “se não gostarem, a gente bebe o prejuízo!”
Ah, a gente adora experimentar! Ficaram com medo que o pessoal não gostasse no Beer Experience, mas a gente avisou: “se não gostarem, a gente bebe o prejuízo!”
O que falta para o lançamento?
Falta só o registro no Ministério da Agricultura. A gente está bem animado. Não estamos emprestando o nome da banda pra uma cervejaria, a gente realmente é o produtor. Estou achando que, com a cerveja, vamos conseguir fazer sucesso – já que, com a banda, não fizemos tanto (risos). Nem todo mundo gosta de rock. Mas a cerveja até pagodeiro vai tomar.
Falta só o registro no Ministério da Agricultura. A gente está bem animado. Não estamos emprestando o nome da banda pra uma cervejaria, a gente realmente é o produtor. Estou achando que, com a cerveja, vamos conseguir fazer sucesso – já que, com a banda, não fizemos tanto (risos). Nem todo mundo gosta de rock. Mas a cerveja até pagodeiro vai tomar.
O que você tem para brindar nesses 25 anos da banda?
As pessoas começam uma banda achando que vão ficar famosas e ricas. A gente começou sem a menor pretensão, e o fato de comemorar 25 anos é uma coisa inacreditável. A gente queria mais era se divertir, beber de graça e pegar a mulherada. Bom, acho que deu certo, porque hoje está todo mundo casado. Se bem que, no fim, a mulherada que pegou a gente… Bom, quando a gente começou, em 1986, o rock estava em alta. Tinha o Legião Urbana com letras mais filosóficas, por exemplo. A gente até pensou em falar de algo mais cabeça, mas tínhamos que falar de alguma coisa que a gente entendesse. No caso, era a boemia. A gente nunca teve a pretensão de que isso virasse um ganha-pão. Hoje, todo mundo tem seus trabalhos paralelos, mas até daria [para viver de música]. Mas teria que parar de beber tanta cerveja refinada… É muito caro.
As pessoas começam uma banda achando que vão ficar famosas e ricas. A gente começou sem a menor pretensão, e o fato de comemorar 25 anos é uma coisa inacreditável. A gente queria mais era se divertir, beber de graça e pegar a mulherada. Bom, acho que deu certo, porque hoje está todo mundo casado. Se bem que, no fim, a mulherada que pegou a gente… Bom, quando a gente começou, em 1986, o rock estava em alta. Tinha o Legião Urbana com letras mais filosóficas, por exemplo. A gente até pensou em falar de algo mais cabeça, mas tínhamos que falar de alguma coisa que a gente entendesse. No caso, era a boemia. A gente nunca teve a pretensão de que isso virasse um ganha-pão. Hoje, todo mundo tem seus trabalhos paralelos, mas até daria [para viver de música]. Mas teria que parar de beber tanta cerveja refinada… É muito caro.
(Com colaboração de Karina Trevizan e fotos de divulgação)
Nenhum comentário:
Postar um comentário