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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Modernidade

Os Vermes do Pântano

Eles voltaram a reprisar Seinfeld nas noites de sexta. Então eu estava lá, acompanhando um episódio dos bons, aquele que eles apostam quem consegue ficar mais tempo sem bater uma punheta. Quando o telefone tocou.


- Alô?
- Bono, é o Pará.
- Diga, índio.
- Preciso de erva.
- Acontece que eu não fumo.
- Eu sei. É que a massa tá em falta. Tô ligando pra todo mundo.
- Cara, eu tô assistindo Seinfeld.
- Porra de Seinfeld! Não conhece ninguém pra me arranjar uma lenha? A patota da Lapinha? Do Queimadinho? Os ciganos? Os duendes de Brotas? Cadê a turma do mato? Dos bueiros? Cadê os vermes do pântano?
- Por que você não planta sua porra?
- E aquele cara, o Miro?
- Tá em cana.
- E o Procóia?
- Overdose.
- O Gangrena?
- Virou evangélico.
- E aquele maluco, do show de Otto?
- Valdemort?
- Isso.
- Bem, talvez ele possa te ajudar. O problema é que ele é meio cismado.
- Cismado de cu é rola. Vamos lá.


Conheci o Pará numa pequena roda de palitinho à cachaça. Parecia aquele cara do filme Um Morto muito Louco. Seu lema é viver até a última ponta. Bem, não deixa de ser uma boa filosofia.


Liguei para o Valdemort e falei do que se tratava. Meia hora depois, Pará e eu estávamos pelas bandas de Itinga, mais precisamente batendo na porta de Valdemort.


- Haja o que houver, não fique encarando ele – eu disse.
- Encarando como?


A esposa de Valdemort nos recebeu e disse para que esperássemos na sala. Havia esse garoto de uns 10 anos jogando vídeo-game. Ele parou de jogar e ficou olhando para as nossas caras de merda.


- Tá jogando o quê, campeão? – Pará disse ao garoto.
- Você também quer o cigarro de meu pai?
- O quê?
- Meu pai não deixa eu pegar o cigarro dele.
- Quantos anos você tem, guri? – perguntei.
- Ele disse que quando eu crescer, eu vou comprar o meu.


Então Valdemort apareceu com seus olhos alucinados e mandou o garoto ir para o quarto. Fiz as apresentações. O negócio tinha que ser rápido.


- Tenho boldo, açúcar, docinho, drops, o que você quiser – disse Valdemort.
- Hoje vou ficar só orégano – disse Pará.
- Que porra vocês tão falando? – eu disse.
- Então você é do Pará? – disse Valdemort – Torce pra quem, Caprichoso ou Garantido?
- Isso é Amazônia. Sou de Belém. Não tem nada a ver uma coisa com a outra.
- Você tá me encarando? – perguntou Valdemort
- Como assim?
- NÃO GOSTO DE HOMEM ME ENCARANDO! – disse Valdemort se levantando.
- Puta merda – eu disse.
- Eu não tô encarando ninguém. Só quero um pouco de lenha.
- VÁ PROCURAR UMA LENHA PRA SENTAR EM BELÉM, NO ACRE, NA CASA DO CARALHO!
- Calma, Valdemort – eu disse.
- BONO, LEVE SEU AMIGO DAQUI! VOCÊ SABE QUE EU TENHO UMA ARMA! EU TENHO UMA ARMA, VOCÊ SABE DISSO!


Logo depois, Pará e eu já estávamos fazendo o caminho de volta.


- Você também ficou encarando o cara – eu disse.
- Encarando como, porra?
- E aquele guri?
- É pra falar com ele olhando pra parede? Maluco dos infernos.
- O guri é um vermezinho.
- Preciso urgente de um beck...
- Eu também pensava que aquele negócio do boi garantido era no Pará.
- Amazonas.
- Sei lá, tudo a mesma coisa.
- Mesma coisa, a minha pica.


Fonte: http://espalitandodente.blogspot.com/2011/04/os-vermes-do-pantano.html

Hiiii, fudeu 2

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Family Guy Street Fighter



pra comemorar q vai sair o Super Street IV Arcade Edition pra PC e o Street vs Tekken

sábado, 16 de abril de 2011

Ei, Tcholah, vai tomar no cú.

Desligar o telefone na cara falando que "tá caindo o sinal".... que bichisse!!!! Se fode!!!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Show do Ozzy

Ganhei 2 ingressos pro show do Ozzy!!!!! Sou foda! !!!

Arquibancada.... quem tá  indo? ????