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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Por que o show do Metallica não vai ser melhor que o do AC, mas ainda assim vai ser do caralho para quem, assim como eu, nunca viu um.

The drummer that should not be

Post quase no vácuo do anúncio do Metallica no Rock in Rio 4, a rolar, veja só, no Rio de Janeiro, em algum ponto entre setembro e outubro de 2011 (os "últimos" lotes de ingresso e as taxas de [in]conveniência estão, neste momento, sendo forjados no fogo do inferno); e ainda sob o tremendo risco de invocar o relato orgástico de algum afortunado que esteve no show de 1989, "o único que prestou" (não, eu não fui... e, sim, já me contaram 666 vezes o quão foda foi).


Houve um tempo em que eu achava Lars Ulrich o maior baterista do mundo. Foi um reinado duradouro. Desde que comecei a ouvir heavy metal até finalmente admitir que uma criatura lovecraftiana de nome Neil Peart era soberana nessa arte. Mas nesse ínterim, não tinha pra ninguém. Incensados como Dave Lombardo, Tom Hunting, Nick Menza, Ventor, Away e outros podiam baquetar à vontade, que pouco ou nada me diziam. Santa insolência. Hoje é fácil perceber que gostava mais do nanico dinamarquês porque foi o primeiro baterista thrash que aprendi a reconhecer de ouvido. E um dos primeiros bateristas que me chamaram atenção, atrás apenas de Ian Paice e Mitch Mitchell.

De fato, Lars era dono de uma técnica simples, sem grandes firulas percussivas, mas cuja interação quase simbiótica com a guitarra base encontrava raríssimos paralelos no estilo. De quebra, suas performances irretocáveis nos clássicos Ride The Lightning e Master Of Puppets me davam pleno conhecimento de causa numa época em que eu não tinha nenhum. A cereja do bolo foi sua atuação no ...And Justice For All. Genial e até hoje subestimada. Como deveria ser.

Isso tudo acaba soando particularmente nostálgico pra mim, que fui acostumado com o Lars hors concours em listas de melhores do ano e clinicado em livros especializados. O fato de devorar bootlegs desde a época do vinil até os downloads do LiveMetallica.com só serviu pra documentar o dramático da situação: a cada ano que passava, Lars perdia mais e mais do seu mojo. Até que num belo dia, ele desaprendeu de vez. Talvez por deixar de praticar, talvez por perda gradual do interesse, provavelmente pelos dois.


É duro ver que Lars, hoje, apenas enrola na função. A cada Creeping Death executada displicente e tropegamente, me vem à memória os trechos do Some Kind of Monster onde ele revela seu lado de empresário e colecionador de arte, além das idas e vindas ao comitê do senado americano para regulamentar o copyright da música digital. Atividades extra-musicais que acabaram monopolizando seu tempo - além de não terem absolutamente nada a ver com rock and roll.

Jason Newsted, bom de baixo e de papo, elucidou um pouco mais dessa queda de produtividade do baterista, em entrevista à Rock Brigade (edição #190, maio/2002):


RB - Quando o Metallica esteve pela primeira vez no Brasil, todo mundo se surpreendeu com a postura agressiva da banda, em especial com a performance agressiva de Lars. Hoje, passados tantos anos, ele surpreende de novo: pelo que vemos em vídeos e na TV, ele parece uma menina.
JASON NEWSTED - Parece o quê???

RB - Uma menina.
JASON - [gargalhadas].

RB - Você não acha que esse tipo de coisa choca os fãs, especialmente os fãs de heavy metal?
JASON - Sim. Eu não sei nada sobre parecer uma menina, mas ele mudou muito radicalmente seu estilo e, o principal, não investe mais tanto tempo no seu instrumento, isso é evidente. Ele se tornou um homem de negócios, ele é o representante do Metallica, e isso faz com que ele não tenha mais tempo para tocar bateria. Quando a banda se tornou mais popular, ele optou por se tornar o "manager interno" do Metallica, o que reduziu muito o seu tempo para a música. Eu não estou dizendo que ele tenha perdido seu grande talento, mas eu tenho que dizer que ainda adoro Ride The Lightning por causa da bateria. Lá não tem computadores nem artifícios ou remendos de estúdio, o que foi tocado é o que você ouve no disco. Só que ele se tornou um sujeito muito ocupado e isso acabou afetando muito seu desempenho.

(entrevista conduzida por Fernando Souza Filho)




E como tudo que é ruim pode piorar, um vislumbre de como o Metallica soaria com um baterista "em dia" aconteceu no Download Festival de 2004. Com Lars doente, a bateria ficou a cargo de Dave Lombardo e Joey Jordison, do Slipknot. Desnecessário dizer que os dois, com um tempo ridículo de ensaio, deram ao Metallica seu momento mais vibrante dos últimos quinze anos. Erros, o set teve aos montes, mas o que contou foi a intensidade.

Pela primeira vez em muito tempo, o Metallica não executava seus clássicos de maneira burocrática, cansada. Pelo contrário, parecia que era a primeira vez que eles eram apresentados e que a banda ainda tentava desesperadamente se provar para o público. Até mesmo o técnico de bateria Flemming Larsen, que assumiu as baquetas em Fade To Black, fez bonito.

Kerry King relembrou esse momento histórico em entrevista à RB (edição #242, setembro/2006).


RB - (...) O Slayer e o Metallica tocaram juntos numa das datas da turnê de St. Angere Dave Lombardo chegou a tocar bateria no lugar de Lars Ulrich em algumas músicas. O que você achou daquilo?
KERRY KING - Achei demais!!! E você tinha que ver o sorriso no rosto dos caras do Metallica. O Dave tocou as músicas como nos discos, ou seja, elas ficaram muito mais rápidas. Ele não é o tipo de músico que fica o tempo todo fazendo pose para a plateia, sua única preocupação é apenas subir ao palco para destruir a bateria. E os caras não conseguiam disfarçar a satisfação, pois tudo se encaixava, tudo estava no tempo e tudo estava rápido.

RB - Eu não vi o show, mas tenho um CD com ele gravado. Realmente, parece ter sido uma performance excepcional.
KING - Eu assisti ao show inteiro do palco. Além do Dave, o Joey [Jordison] fez algumas músicas também. Ele destruiu, pois é outro baterista fenomenal.

RB - Sem querer bater no Lars, mas ele nem se compara ao Dave ou ao Joey...
KING - É você quem está dizendo... [risos]

(entrevista concedida a Chris Alo; tradução por Ricardo Franzin)



No final das contas, tudo isso acaba sendo tão melancólico quanto relembrar as bandas sensacionais que você descobria na adolescência ou constatar com o tempo a inevitabilidade de certas coisas.


Mas que aquele baixinho sem grana, obcecado por Diamond Head e a New Wave of British Heavy Metal e que era um completo insano atrás de um kit de bateria faz falta... ah, isso faz...

Fonte: http://blackzombie.blogspot.com/2010/11/drum-that-should-not-be.html

Não mexe com meu pimpolho não!!!

Ah!!! That's a crocodile!!!
Unbelievable!!!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

De grande utilidade!

Você recebeu um vídeo de BhLeandro: "Mata a mãe e xinga a imprensa"

YouTube central de ajuda | opções de e-mail | denunciar spam

BhLeandro compartilhou um vídeo com você no YouTube:

Olha a cara de possuido do camarada.....
Emílio, 32 anos, foi preso em Cerro Azul, no Paraná. Ele diz que assassinou a mãe a facadas porque ela estaria usando seus cartões de crédito sem autorização. De acordo com a família, Emílio é viciado em crack e cocaína e tem um histórico de problemas mentais. Mais informações sobre o caso nessa reportagem: http://www.parana-online.com.br/editoria/policia/news/492263/?noticia=ASSASSINO+CONTA+POR+QUE+MATOU+A+MAE+A+FACADAS

Material bruto retirado dos arquivos do programa Boa Tarde Paraná.

NOTA-1 Algumas pessoas questionaram a veracidade do vídeo na caixa de comentários. Ele é absolutamente real.

NOTA-2 Ao contrário de alguns de vocês, eu não achei tão engraçado. É macabro demais. Tenham respeito, crianças.

NOTA-3 Os cineastas do You Tube fizeram dezenas de reedições desse vídeo. Algumas montagens tentam fazer humor, outras são pura apologia religiosa. Infelizmente, nenhuma tenta promover um bom debate sobre saúde mental.

NOTA-4 É, eu sou... mais
© 2010 YouTube, LLC
901 Cherry Ave, San Bruno, CA 94066

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Melhor do Século! Entrevista Silvio Santos


12/11/2010 - 09h22

"Se pagar bem, claro que vendo o SBT", diz Silvio Santos

MÔNICA BERGAMO
COLUNISTA DA FOLHA

O empresário Silvio Santos atendeu ontem à noite, em sua casa, a um telefonema da Folha. Ele disse que, se alguém pagar o que ele deve ao FGC (Fundo Garantidor de Créditos), que emprestou à sua holding dinheiro para cobrir o rombo do banco PanAmericano, pode comprar o SBT. Leia entrevista.

Folha - Eu gostaria que o sr. desse uma palavra para o público sobre tudo o que está acontecendo no banco.

Silvio Santos - Não posso porque eu assinei um termo de confidencialidade. Eu assinei um termo de conf... confidencialidade... é até difícil de falar! Não posso comentar nada. Só quem pode falar é o Fundo Garantidor de Crédito.

O sr. se encontrou com o Lula. Falou com ele sobre isso?
Que Lula?

O presidente.
Estive com ele falando sobre o Teleton [programa que arrecada recursos para a AACD]. Ele está me devendo R$ 13 mil [risos]. Tive que dar por minha conta porque ele prometeu e não deu os R$ 13 mil [que disse que doaria]. Eu falei para ele: "Se você der R$ 13 mil, a Dilma pode ganhar a eleição". Porque é o número dela, não é? Não é 13 o número da Dilma? "Pode ser que Deus te ajude e ela ganhe a eleição."

E ela ganhou do mesmo jeito.
Mas aí é que tá: agora tô preocupado [risos]. Ele fez a promessa e não cumpriu.

E o senhor votou nela?
Eu estou com 80 anos. Você acha que eu vou sair de casa para votar? Vou votar é em mim mesmo aqui em casa.

E aquela história da bolinha [reportagem do SBT afirmou que o candidato tucano, José Serra, foi atingido, numa manifestação, por uma bolinha de papel, e não por um objeto mais pesado, como ele dizia]? Todo mundo está falando que o SBT fez a reportagem porque estava com problema no banco.
Mas que bolinha?

A bolinha que caiu na cabeça do Serra.
Caiu alguma coisa na cabeça dele? [risos] Caiu alguma coisa na cabeça dele?

Na campanha.
Ah, não foi hoje?

Não.
Ah, eu não sei desse negócio de bolinha, não. Isso aí, olha, eu não vejo TV. Televisão, para mim, é trabalho. Só vejo filme. Agora que você ligou para mim eu estava vendo a Fontana di Trevi. Você já viu esse filme, "A Fonte dos Desejos" (de Jean Negulesco)? Eu estava vendo agora.

E essa informação de que o empresário Eike Batista quer comprar o SBT?
No duro?

É.
Ah, me arranja! Arranja para mim que eu te dou uma comissão.

O senhor venderia?
Se ele me pagar bem, por que não? Quem é? "Elque"?

Eike, um dos homens mais ricos do Brasil.
Ele é americano? Eike?

Brasileiro.
Não, não conheço. Mas, se ele pagar os R$ 2,5 bilhões que estou devendo, vendo, é claro que vendo. Não precisa nem pagar para mim, paga para o Fundo Garantidor de Crédito. Eu não posso vender nada sem passar pelo Fundo Garantidor de Crédito.

O senhor está bem? Triste? Chateado?
Eu estou sempre bem. Você já me viu mal?

O senhor ficou surpreso com tudo o que aconteceu?
Não posso falar.

Mas o senhor coloca o seu nome e a sua história como garantia de tudo...
É claro. A holding [do grupo Silvio Santos] só recebeu R$ 2,5 bilhões porque eu dei todos os meus bens em garantia. [A operação se realizou] Como se fosse num banco particular. Mas com banco particular seria mais difícil porque os bancos particulares não querem concorrência [do banco PanAmericano].

O Bradesco não emprestaria para o seu banco, né?
É claro [que não]! Acha que o Bradesco... eu não digo o Bradesco. Mas um banco particular não vai querer me emprestar R$ 2,5 bilhões por dez anos. Vai? Até vou tentar conseguir, quem sabe?

E o ex-superintendente do PanAmericano, Rafael Palladino?
Palladino? Que Palladino? Nunca fui ao banco. Nem sei onde é o prédio. Quando tenho dinheiro, abro uma empresa no Brasil. Aplico no mercado brasileiro. Mas não sou obrigado a ficar sabendo onde é a empresa. Eu tinha uma fazenda que era a segunda maior do Brasil, a Tamakavi, e nunca fui lá. Nem vi no mapa.
A única coisa com que me preocupo é com a televisão. Eu sou investidor. Se [o negócio] der certo, deu. Se não der certo, não deu. A TV é o meu negócio. Mesmo que não desse certo, é o meu hobby.
Agora, os outros são negócios. Eu não sou obrigado a entender de perfumaria, de banco. Eu não! Isso aí eu boto dinheiro, pago bem os profissionais e eles têm que me dar resultados. E, às vezes, falham. Desta vez, falhou.

E a auditoria não pegou...
Mas quem é que arranja a auditoria? Não é o próprio executivo do banco? Que culpa tenho eu? Você vai publicar isso na Folha? A Folha fez uma matéria muito boa hoje. Ninguém sabia o que era Fundo Garantidor de Crédito. Pensavam que era um órgão do governo. Aquilo ali é praticamente uma companhia de seguros. Nem jornalista sabia. Aquilo ali realmente é para poder emprestar dinheiro, garantir o que você tem no banco. Se você tem até R$ 60 mil, garante.

Não é dinheiro público...
Mas claro que não é. O dinheiro é particular. É uma empresa sem fins lucrativos.

E com o Henrique Meirelles, o senhor tem falado muito?
Nem conheço. Não sei quem é. Olha, capricha, bota uma foto minha bem bonita no jornal.

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/829634-se-pagar-bem-claro-que-vendo-o-sbt-diz-silvio-santos.shtml

Quem?

Nova Teoria para a Extinção dos Dinossauros!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Aniversário do Dani Boy Parte II

Galera, vou fazer uma festinha no Loucura Insuportável esse fim de semana.
Churrascada da boa.
Tá todo mundo convidado e se possível me ajudem a espalhar.
Preciso saber quem vai p poder organizar o rango.
Levar só golo, a carne é por minha conta.
Tô indo na sexta a noite, mas o pau vai comer solto até segunda (feriadão).
Quam for favor confirmar via coment, e-mail, celular, carta, telégrafo, sinal de fumaça...

Tô esperando todo mundo lá, tem mto tempo q n rola uma bagunça no sítio.
Câmbio e desligo

Abá di Di solament la bicci.
Abemos Golum and fock you

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Free Shop

Galera,

Semana que vem vou viajar para apresentar um trabalho e na volta vou passar em free shop. Quem quiser alguma coisa de lá (tipo birita, eletrônico, etc... ) me fale para que eu possa reservar. Os preços estão bem mais baixos dos que encontramos em lojas e tal...


Cabaço!

Mãozão

Busão Descontrolado!!!